PISTA
Esteve quase, mas ainda não foi desta que Portugal conseguiu colocar um atleta nos dez primeiros nestes Campeonatos do Mundo de Pista Masters. Com 52 anos, César Mendonça, atleta de estrada do Póvoa BTT, aproveitou estes Mundiais para retomar uma paixão antiga. Nascido no Brasil, mas a residir há mais de 12 anos em Portugal, o atleta lembra “com saudade o tempo em que praticava pista no Brasil. Havia uma tradição muito grande, participei em provas até à categoria de elite. Depois vim para Portugal e infelizmente, por falta de infra-estruturas, vi-me obrigado a concentrar-me na vertente de estrada unicamente”. César Mendonça passou pela Tensai e pela Spol/Caixanova antes de ingressar no Póvoa BTT. Este ano, sagrou-se vencedor da Taça de Portugal de Masters, na categoria de veteranos C.
Para a participação nos Campeonatos do Mundo de Pista, Mendonça aproveitou a existência do projecto Escola de Ciclismo, que reúne actualmente, em regime de internato, dez jovens atletas no Velódromo Nacional de Sangalhos, em Anadia. Treinou durante dois meses, sob a orientação do coordenador nacional de vertente, Gabriel Mendes e diz ter-se sentido “muito motivado para agarrar uma oportunidade de voltar a viver um grande amor”. No entanto, o atleta luso lamenta “a pouca adesão” dos portugueses às provas que se vão realizando: “É uma pena que não se aproveite mais uma infra-estrutura como esta. Andei um pouco triste durante o último ano, mas ao saber que se iam realizar aqui estes Mundiais tinha que aproveitar para vir”.
Quanto à prova, nas 30 voltas à pista, cumprindo um total de 7,5km, o português mostrou boa capacidade técnica e táctica, andando quase sempre no grupo da frente. Todavia, a apenas quatro voltas do final, viu-se “fechado junto à escapatória devido às intensas movimentações do pelotão” e teve de “abrandar o ritmo” para evitar uma queda ou a desclassificação. Assim, César Mendonça diz que o 14º lugar final “sabe a pouco, uma vez que não fosse aquele percalço, poderia e deveria ter chegado mais bem colocado. Faltou ritmo competitivo para contornar melhor as dificuldades” - admite.
Agora, as baterias apontam-se à prova de pontos, que se realiza no domingo. Mendonça diz que essa é a sua “especialidade” e acredita que “depois de uma semana de participação intensa nestes Mundiais, o final poderá ser mais risonho”.
Resta agora que o público volte a preencher as bancadas do Velódromo Nacional, à semelhança do que aconteceu esta quinta-feira, para gritar em uníssono por Portugal.
2016
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Campeonato do Mundo de -Sangalhos
Caros aficionados da modalidade peço a todos que no próximo fim-de-semana passem por Sangalhos e vejam algumas das provas de pista que ai se estão a realizar.
Não é todos os dias que temos um Campeonato do Mundo de pista a ser realizado no nosso Pais, nomeadamente havendo atletas que fazem parte do nosso pelotão a participar.
António Moreira
Não é todos os dias que temos um Campeonato do Mundo de pista a ser realizado no nosso Pais, nomeadamente havendo atletas que fazem parte do nosso pelotão a participar.
António Moreira
Retrospectiva da época de 2010- 3º episódio
Os dez mais dos Masters A
Em 10º lugar temos Vítor Araújo do Atlético, considero-o um bom atleta. A sua classificação nos 10+ fica um bocado aquém devido a não ter participado num grande número de provas. É um atleta com bastante potencial.
Em 9º lugar aparece Celso Pereira do Peçamodôvar é outro atleta que ficou aquém na classificação penso que devido ao desmembrar da sua equipa após a Volta a Portugal. Tive o prazer de treinar com ele, num estágio que fiz nas vésperas do Campeonato do Mundo e gostei.
Em 8º lugar temos João Santos do ÉvoraBike, tenho pouco que falar dele mas se está neste lugar é porque foi um atleta regular ao longo da época.
Em 7º lugar aparece Duarte Azenha do Peçamodôvar, um atleta que fez uma época mais positiva que a passada, iremos ver se continua a evoluir no próximo ano.
No 6º lugar temos Carlos Coelho do Salvaterra, considero que é um bom atleta educado, ponderado creio que o nosso pelotão necessita de muitos atletas como este.
No 5º lugar temos Paulo Valente do Peçamodôvar é sem dúvida um dos atletas mais fortes que o nosso pelotão tem, muito trabalhador mas apresenta uma lacuna precisava de correr com mais inteligência.
Em 4º lugar aparece Humberto Santo do Pataias, é um atleta bastante forte que teria lugar numa qualquer das melhores equipas do nosso pelotão.
Em 3º lugar temos José Rodrigues do CRC, sendo um atleta que veio á pouco tempo da classe Elite Profissional creio que tinha obrigação de fazer mais e de estar mais bem colocado, mesmo não tendo uma grande equipa.
No 2º lugar aparece Gualdim Carvalho do Grândola, é dos atletas que mais gosto de ver correr, bom trepador e se tiver que chegar ao sprint também o faz.
Em 1º lugar temos Rui Rodrigues, grande época que fez mesmo tendo ajuda só na parte final da Taça de Portugal venceu esta não só na sua categoria como também na geral e ao longo da época foi ganhando algumas provas, ou mantinha-se num dos três primeiros lugares.
Sexta irei falar dos Masters B
António Moreira
Em 10º lugar temos Vítor Araújo do Atlético, considero-o um bom atleta. A sua classificação nos 10+ fica um bocado aquém devido a não ter participado num grande número de provas. É um atleta com bastante potencial.
Em 9º lugar aparece Celso Pereira do Peçamodôvar é outro atleta que ficou aquém na classificação penso que devido ao desmembrar da sua equipa após a Volta a Portugal. Tive o prazer de treinar com ele, num estágio que fiz nas vésperas do Campeonato do Mundo e gostei.
Em 8º lugar temos João Santos do ÉvoraBike, tenho pouco que falar dele mas se está neste lugar é porque foi um atleta regular ao longo da época.
Em 7º lugar aparece Duarte Azenha do Peçamodôvar, um atleta que fez uma época mais positiva que a passada, iremos ver se continua a evoluir no próximo ano.
No 6º lugar temos Carlos Coelho do Salvaterra, considero que é um bom atleta educado, ponderado creio que o nosso pelotão necessita de muitos atletas como este.
No 5º lugar temos Paulo Valente do Peçamodôvar é sem dúvida um dos atletas mais fortes que o nosso pelotão tem, muito trabalhador mas apresenta uma lacuna precisava de correr com mais inteligência.
Em 4º lugar aparece Humberto Santo do Pataias, é um atleta bastante forte que teria lugar numa qualquer das melhores equipas do nosso pelotão.
Em 3º lugar temos José Rodrigues do CRC, sendo um atleta que veio á pouco tempo da classe Elite Profissional creio que tinha obrigação de fazer mais e de estar mais bem colocado, mesmo não tendo uma grande equipa.
No 2º lugar aparece Gualdim Carvalho do Grândola, é dos atletas que mais gosto de ver correr, bom trepador e se tiver que chegar ao sprint também o faz.
Em 1º lugar temos Rui Rodrigues, grande época que fez mesmo tendo ajuda só na parte final da Taça de Portugal venceu esta não só na sua categoria como também na geral e ao longo da época foi ganhando algumas provas, ou mantinha-se num dos três primeiros lugares.
Sexta irei falar dos Masters B
António Moreira
Informação
Finalmente voltei, peço desculpa por o blog ter estado parado, mas tenho tido muito trabalho, restando pouco tempo livre e só agora comecei a pôr em ordem as minhas coisas.
Primeiro gostaria de agradecer o comentário feito pelo Gualdino e depois gostaria de relembrar que eu apenas respondo a comentários em que as pessoas se identificam, pois considero que pessoas que enviam comentários anónimos são cobardes e não merecem resposta.
António Moreira
Primeiro gostaria de agradecer o comentário feito pelo Gualdino e depois gostaria de relembrar que eu apenas respondo a comentários em que as pessoas se identificam, pois considero que pessoas que enviam comentários anónimos são cobardes e não merecem resposta.
António Moreira
sábado, 16 de outubro de 2010
Retrospectiva da época de 2010- 2º episódio
Ora boas, continuemos.
A sexta equipa toda ela constituída por "Benjamins". Esta equipa que acho a maioria dos atletas muito simpáticos, mostrou após a Volta a Portugal um crescendo de forma em bloco nomeadamente nos circuitos. Esta é uma das equipas que eu gosto muito, principalmente na categoria C que estava bastante forte.
Em sétimo lugar temos CRC Planicosta, uma equipa talhada á volta do seu líder que dentro dos possíveis foi sempre pontuando nas corridas que entrou. É de louvar a iniciativa desta equipa em reavivar a modalidade competitiva na região norte, nomeadamente ao lançar este ano uma camisola de Campeão Regional do Minho.
Como oitava equipa temos a "mais importante de todas", pois é a minha equipa, o Póvoa Clube BTT. Apesar de não ter vedetas, é a equipa que participou em maior números de provas nacionais, participou também em quase todas as provas na Galiza e fez-se representar nos Campeonatos do Mundo tanto de estrada como de pista. Penso que poderíamos ser mais fortes se tivéssemos mais 1 ou 2 elementos que andassem bem, quanto aos restantes elementos que a compõem talvez se soubessem olhar mais pelo bloco do que individual a equipa tivesse mais resultados. Posso aqui escrever,com a certeza absoluta de que poucas equipas no nosso pelotão ofereceram melhores condições aos seus atletas que a minha. É certo que não tenho vedetas e se por acaso tivesse, iriam dar-me problemas por isso prefiro ter os que cá tenho e porque de ambição o homem não pode só viver, considero que aquilo que mais deve prevalecer no seio da minha equipa deverá ser a amizade e lealdade. Com estes já vivi maus momentos mas os bons superaram os maus e é por isso que se Deus quiser os cá tenho para o ano.
A nona equipa é a Casa do Benfica em Pataias. Este é um bloco modesto em que os manos marcam toda a diferença, por isso merecem estar no top 10.
Em simultâneo no décimo lugar, temos duas equipas o Évora e o Atlético. Do Évora pouco tenho a dizer pois parecer ter passado um pouco despercebida no nosso pelotão mas que surpreende ao ter esta posição, o que demonstra que os seus atletas foram pontuando para o seu conjunto. Em relação ao Atlético é um conjunto que poderia ter feito muito melhor em virtude de apresentar um conjunto de bons atletas. Notei que muitas vezes apareciam desfalcados de elementos em muitas provas o que não proporcionou melhor classificação.
Assim termino as 10+ do nosso pelotão. È certo que haveria muito para escrever. Estas opiniões certamente foram superficiais, não quis aprofundar muito porque não quero alimentar polémicas nem ferir susceptibilidades.O próximo episódio será a falar dos 10+ A.
António Moreira
A sexta equipa toda ela constituída por "Benjamins". Esta equipa que acho a maioria dos atletas muito simpáticos, mostrou após a Volta a Portugal um crescendo de forma em bloco nomeadamente nos circuitos. Esta é uma das equipas que eu gosto muito, principalmente na categoria C que estava bastante forte.
Em sétimo lugar temos CRC Planicosta, uma equipa talhada á volta do seu líder que dentro dos possíveis foi sempre pontuando nas corridas que entrou. É de louvar a iniciativa desta equipa em reavivar a modalidade competitiva na região norte, nomeadamente ao lançar este ano uma camisola de Campeão Regional do Minho.
Como oitava equipa temos a "mais importante de todas", pois é a minha equipa, o Póvoa Clube BTT. Apesar de não ter vedetas, é a equipa que participou em maior números de provas nacionais, participou também em quase todas as provas na Galiza e fez-se representar nos Campeonatos do Mundo tanto de estrada como de pista. Penso que poderíamos ser mais fortes se tivéssemos mais 1 ou 2 elementos que andassem bem, quanto aos restantes elementos que a compõem talvez se soubessem olhar mais pelo bloco do que individual a equipa tivesse mais resultados. Posso aqui escrever,com a certeza absoluta de que poucas equipas no nosso pelotão ofereceram melhores condições aos seus atletas que a minha. É certo que não tenho vedetas e se por acaso tivesse, iriam dar-me problemas por isso prefiro ter os que cá tenho e porque de ambição o homem não pode só viver, considero que aquilo que mais deve prevalecer no seio da minha equipa deverá ser a amizade e lealdade. Com estes já vivi maus momentos mas os bons superaram os maus e é por isso que se Deus quiser os cá tenho para o ano.
A nona equipa é a Casa do Benfica em Pataias. Este é um bloco modesto em que os manos marcam toda a diferença, por isso merecem estar no top 10.
Em simultâneo no décimo lugar, temos duas equipas o Évora e o Atlético. Do Évora pouco tenho a dizer pois parecer ter passado um pouco despercebida no nosso pelotão mas que surpreende ao ter esta posição, o que demonstra que os seus atletas foram pontuando para o seu conjunto. Em relação ao Atlético é um conjunto que poderia ter feito muito melhor em virtude de apresentar um conjunto de bons atletas. Notei que muitas vezes apareciam desfalcados de elementos em muitas provas o que não proporcionou melhor classificação.
Assim termino as 10+ do nosso pelotão. È certo que haveria muito para escrever. Estas opiniões certamente foram superficiais, não quis aprofundar muito porque não quero alimentar polémicas nem ferir susceptibilidades.O próximo episódio será a falar dos 10+ A.
António Moreira
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Retrospectiva da época de 2010- 1º episódio
Findou a época. Esta não é diferente das outras, não deixando de ter as suas histórias positivas e negativas.
As negativas não foram muitas,creio que até no escalão de Master's em relação aos outros escalões(Juniores, Cadetes, Sub23 e Elites) não se portou assim tão mal, nomeadamente naquilo que sempre se fala e se escreve, o flagelo do dopping. Até este momento que estou a escrever o único caso que mais comentários se fizeram, tanto entre atletas(treinos ou nas corridas)como na impressa escrita ou audiovisual, foi o caso do atleta Manuel Zeferino da equipa da Navais, é de lamentar... Outro caso que podemos lembrar, e isso pode calhar a qualquer um de nós,foi a grave queda que sofreu Humberto Silva da equipa Peçalmodôvar no circuito de Almeirim que o obrigou a findar a época. É certo que não estou a manosprezar as quedas que outros atletas tiveram esta época, mas considero que esta foi a que mais marcou o nosso pelotão. Mais não escrevo porque este blog não foi pensado para fomentar ou difundir as guerrilhas que se vê por esses Fóruns/Jornais, mas sim para divulgar e ajudar esta modalidade.
De positivo mas muito positivo,apesar da nossa idade, é que fazemos aquilo que gostamos - andamos de bicicleta, "brincamos ás corridas", e que não venham com letras que andamos todos mamados, pois apesar da idade damos tareia a muita gente nomeadamente aos Elites Amadoras. Fazemos médias de ficar de boca aberta? Mas para isso treinamos muitas horas, fazemos muitos quilómetros e sacrifícios. Neste momento estou a escrever isto e a treinar em cima dos rolos. Costumo dizer que já não temos um motor a gasolina, mas sim a gasóleo; e muitos, muitos deles que andam por aí andam muito bem trabalhados e a esses só lhes digo continuem, porque se param, para quem ama o ciclismo, e para se andar aqui é preciso amar muito, é morrer.
Nós hoje podemos, depois de um treino ou corrida, detestar a bicicleta, nem a querer ver mais, mas amanhã aparece-nos uma vontade doida de montar em cima dela.
Agora voltando a outro assunto pois estava a começar a divagar, irei falar nos 10+ de cada categoria assim como das 10 melhores equipas.
Começando pelas equipas, a melhor continua a ser a dos Viveiros. Para além de ter dois dos melhores atletas do nosso escalão apenas tenho a dizer que esta equipa tem um líder inquestionável, ele manda, ele põe e despôe, não deixa espaço para muitas rebeldias, apesar de apresentar pequenos problemas como qualquer outra.
A segunda melhor equipa Peçalmodôvar, enquanto o seu líder não se tinha lesionado a engrenagem até funcionava, depois foi um descalabro com insubordinações, divisão de equipa, conversas desnecessárias para o exterior, em resumo só existia equipa porque existia líder, a equipa não conseguiu superar esta falha nomeadamente lançar um novo líder.
A terceira equipa´foi o Salvaterra, foi outra onde se desanexaram alguns atletas após o Nacional de estrada, quiçá talvez buscassem melhores condições. Foi bonito enquanto durou, recordo-me aqundo da época passada(2009) a quantidade de corridas ganhas e o dominio imposto neles por esta equipa. Lamento se no próximo ano esta equipa não preencher o nosso pelotão.
A quarta equipa foi o Casema, que apesar de não ter feito o calendário todo das nossas provas, sempre que participava mostrava ser um conjunto forte e unido.
A quinta equipa o Crédito Agricola é uma das que gosto muito nomeadamente pela região onde está será uma pena se ela acaba. Mostra ser uma equipa que é necessário ter atenção com ela, tem 3 a 4 elementos que considero muito bons.
Bem tenho de acabar aqui por hoje, pois tenho de ir tomar banho para ir trabalhar. Amanhã continuo a escrever sobre este assunto
As negativas não foram muitas,creio que até no escalão de Master's em relação aos outros escalões(Juniores, Cadetes, Sub23 e Elites) não se portou assim tão mal, nomeadamente naquilo que sempre se fala e se escreve, o flagelo do dopping. Até este momento que estou a escrever o único caso que mais comentários se fizeram, tanto entre atletas(treinos ou nas corridas)como na impressa escrita ou audiovisual, foi o caso do atleta Manuel Zeferino da equipa da Navais, é de lamentar... Outro caso que podemos lembrar, e isso pode calhar a qualquer um de nós,foi a grave queda que sofreu Humberto Silva da equipa Peçalmodôvar no circuito de Almeirim que o obrigou a findar a época. É certo que não estou a manosprezar as quedas que outros atletas tiveram esta época, mas considero que esta foi a que mais marcou o nosso pelotão. Mais não escrevo porque este blog não foi pensado para fomentar ou difundir as guerrilhas que se vê por esses Fóruns/Jornais, mas sim para divulgar e ajudar esta modalidade.
De positivo mas muito positivo,apesar da nossa idade, é que fazemos aquilo que gostamos - andamos de bicicleta, "brincamos ás corridas", e que não venham com letras que andamos todos mamados, pois apesar da idade damos tareia a muita gente nomeadamente aos Elites Amadoras. Fazemos médias de ficar de boca aberta? Mas para isso treinamos muitas horas, fazemos muitos quilómetros e sacrifícios. Neste momento estou a escrever isto e a treinar em cima dos rolos. Costumo dizer que já não temos um motor a gasolina, mas sim a gasóleo; e muitos, muitos deles que andam por aí andam muito bem trabalhados e a esses só lhes digo continuem, porque se param, para quem ama o ciclismo, e para se andar aqui é preciso amar muito, é morrer.
Nós hoje podemos, depois de um treino ou corrida, detestar a bicicleta, nem a querer ver mais, mas amanhã aparece-nos uma vontade doida de montar em cima dela.
Agora voltando a outro assunto pois estava a começar a divagar, irei falar nos 10+ de cada categoria assim como das 10 melhores equipas.
Começando pelas equipas, a melhor continua a ser a dos Viveiros. Para além de ter dois dos melhores atletas do nosso escalão apenas tenho a dizer que esta equipa tem um líder inquestionável, ele manda, ele põe e despôe, não deixa espaço para muitas rebeldias, apesar de apresentar pequenos problemas como qualquer outra.
A segunda melhor equipa Peçalmodôvar, enquanto o seu líder não se tinha lesionado a engrenagem até funcionava, depois foi um descalabro com insubordinações, divisão de equipa, conversas desnecessárias para o exterior, em resumo só existia equipa porque existia líder, a equipa não conseguiu superar esta falha nomeadamente lançar um novo líder.
A terceira equipa´foi o Salvaterra, foi outra onde se desanexaram alguns atletas após o Nacional de estrada, quiçá talvez buscassem melhores condições. Foi bonito enquanto durou, recordo-me aqundo da época passada(2009) a quantidade de corridas ganhas e o dominio imposto neles por esta equipa. Lamento se no próximo ano esta equipa não preencher o nosso pelotão.
A quarta equipa foi o Casema, que apesar de não ter feito o calendário todo das nossas provas, sempre que participava mostrava ser um conjunto forte e unido.
A quinta equipa o Crédito Agricola é uma das que gosto muito nomeadamente pela região onde está será uma pena se ela acaba. Mostra ser uma equipa que é necessário ter atenção com ela, tem 3 a 4 elementos que considero muito bons.
Bem tenho de acabar aqui por hoje, pois tenho de ir tomar banho para ir trabalhar. Amanhã continuo a escrever sobre este assunto
Agradecimentos
Agradeço a mensagem da equipa do Skoda, espero que na próxima época a vossa equipa esteja nas estradas para que possamos realizar muitas provas em conjunta tanto nacionais como espanholas. Bons treinos.
António Moreira
António Moreira
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Mais uma vez a Póvoa Clube BTT está representado com atletas da equipa de estrada num Campeonato do Mundo
Mais uma vez a Póvoa Clube BTT está representado com atletas da equipa de estrada num Campeonato do Mundo, esta época.
Primeiro foi António Moreira que representou o Clube nos Campeonatos do Mundo de estrada de Master’s na Áustria, conseguindo na crono-escalada um lugar no pódio. Agora é a vez de César Mendonça representar o Clube nos Mundiais de Pista, aqui no nosso País, em Sangalhos. Sendo um candidato a um lugar no pódio na sua categoria
Agora vou falar um pouco das provas que se vão realizar neste mundial e da preparação do nosso atleta para que as pessoas conheçam um pouco sobre esta modalidade, para que deixem de tecer determinados comentários desprestigiámos e desconhecedores da modalidade que tenho observado/lido em alguns fóruns.
As provas que fazem parte do Mundial são as seguintes:
- 500m c/ relógio
Velocidade por equipes ( 3 atletas por equipe. Saem os 3 juntos, cada um da o máximo de si em uma volta e computa-se o menor tempo dos 3 )
Velocidade individual ( 3 voltas na pista e contabiliza os últimos 200m )
- Scratch ( 7,5Km por série e classifica-se 2 ciclistas para a final. prova com uma só chegada )
- Por pontos ( 15Km por série e a cada 10 voltas pontua-se os 4 primeiros por chegada, com pontuação 5,3,2 e 1 ponto. A volta final vale em dobro, se um ciclista der uma volta no pelotão ganha 10 pontos de bónus e se levar uma volta perde 10 pontos. São 60 voltas na pista )
Relato dos treinos do atleta
- “Estou indo para quarta semana de treinos na pista.
Inicialmente foram 3 treinos semanais, e o restante na estrada. A partir da próxima semana serão todos os dias na pista e alguns dias pela manhã e ao fim do dia.
Por enquanto, os treinos começam ás 17:00hs e vai até ás 20:00hs.
Os meus treinos dividem-se em 2 partes. Uma parte deles com a selecção nacional de juniores e a outra parte individual.
Começo ás 16:30 aquecendo nos rolos. Ás 17:00hs entro na pista e ando junto com os juniores fazendo revezamento que serve para completar a fase de aquecimento.
Os meus treinos baseiam-se em muitos sprints e simulações da prova de 200m.
Outro tipo de treinamento é o de sair de trás do grupo que está á minha frente e procurar dar uma volta de avanço a esse mesmo grupo. Isto serve para a prova de pontos.
Os treinos em pista visam muita potência.
Infelizmente ainda não temos uma mota no velódromo. Esta é fundamental para o treinamento na pista. Para se ter uma ideia, ela é 80% de uma base para um bom treino na pista. O meio fundo com saídas rápidas de trás da mota dá muita potência para o ciclista.
Outro factor é os andamentos. Comecei com 48 x 16 dentes e agora já estou treinando com andamento de 49 X 15 dentes. Espero na altura do mundial já estar com potência para utilizar 50 x 14 ou 50 x 13 na prova de pontos e na prova de velocidade 49 x 14. Isto é a grande diferença para a estrada. Se você errar na escolha dos andamentos, pode pôr tudo a perder.
O meu objectivo principal é a prova por pontos. Acho que poderei ter mais chances. A prova de velocidade é muito técnica e tenho muito pouco tempo de treino específico e falta-me um companheiro para fazer este tipo de treino.
César Mendonça”
António Moreira
Primeiro foi António Moreira que representou o Clube nos Campeonatos do Mundo de estrada de Master’s na Áustria, conseguindo na crono-escalada um lugar no pódio. Agora é a vez de César Mendonça representar o Clube nos Mundiais de Pista, aqui no nosso País, em Sangalhos. Sendo um candidato a um lugar no pódio na sua categoria
Agora vou falar um pouco das provas que se vão realizar neste mundial e da preparação do nosso atleta para que as pessoas conheçam um pouco sobre esta modalidade, para que deixem de tecer determinados comentários desprestigiámos e desconhecedores da modalidade que tenho observado/lido em alguns fóruns.
As provas que fazem parte do Mundial são as seguintes:
- 500m c/ relógio
Velocidade por equipes ( 3 atletas por equipe. Saem os 3 juntos, cada um da o máximo de si em uma volta e computa-se o menor tempo dos 3 )
Velocidade individual ( 3 voltas na pista e contabiliza os últimos 200m )
- Scratch ( 7,5Km por série e classifica-se 2 ciclistas para a final. prova com uma só chegada )
- Por pontos ( 15Km por série e a cada 10 voltas pontua-se os 4 primeiros por chegada, com pontuação 5,3,2 e 1 ponto. A volta final vale em dobro, se um ciclista der uma volta no pelotão ganha 10 pontos de bónus e se levar uma volta perde 10 pontos. São 60 voltas na pista )
Relato dos treinos do atleta
- “Estou indo para quarta semana de treinos na pista.
Inicialmente foram 3 treinos semanais, e o restante na estrada. A partir da próxima semana serão todos os dias na pista e alguns dias pela manhã e ao fim do dia.
Por enquanto, os treinos começam ás 17:00hs e vai até ás 20:00hs.
Os meus treinos dividem-se em 2 partes. Uma parte deles com a selecção nacional de juniores e a outra parte individual.
Começo ás 16:30 aquecendo nos rolos. Ás 17:00hs entro na pista e ando junto com os juniores fazendo revezamento que serve para completar a fase de aquecimento.
Os meus treinos baseiam-se em muitos sprints e simulações da prova de 200m.
Outro tipo de treinamento é o de sair de trás do grupo que está á minha frente e procurar dar uma volta de avanço a esse mesmo grupo. Isto serve para a prova de pontos.
Os treinos em pista visam muita potência.
Infelizmente ainda não temos uma mota no velódromo. Esta é fundamental para o treinamento na pista. Para se ter uma ideia, ela é 80% de uma base para um bom treino na pista. O meio fundo com saídas rápidas de trás da mota dá muita potência para o ciclista.
Outro factor é os andamentos. Comecei com 48 x 16 dentes e agora já estou treinando com andamento de 49 X 15 dentes. Espero na altura do mundial já estar com potência para utilizar 50 x 14 ou 50 x 13 na prova de pontos e na prova de velocidade 49 x 14. Isto é a grande diferença para a estrada. Se você errar na escolha dos andamentos, pode pôr tudo a perder.
O meu objectivo principal é a prova por pontos. Acho que poderei ter mais chances. A prova de velocidade é muito técnica e tenho muito pouco tempo de treino específico e falta-me um companheiro para fazer este tipo de treino.
César Mendonça”
António Moreira
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
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