2016

2016

domingo, 8 de janeiro de 2012

ùltima prova da Taça de Portugal de Ciclocross-Vila do Conde

Hoje desenrolou-se a 4ª e última prova da Taça de Portugal de Ciclocross em Vila do Conde.
Esteve uma manhã muito bonita solarenga e quente, muito agradável para a prática da modalidade. Estiveram muitas pessoas a assistir, em comparação com as provas anteriores, e muitos estradistas e muitos betetistas tiveram oportunidade de contactar de mais perto com a pratica desta modalidade, isto deveu-se á escolha acertada do local da prova-ponto de paragem/passagem "obrigatória" ao domingo, não só para ciclistas como motoqueiros e população em geral.
Eu ontem escrevi o que achei sobre o circuito se ele se mantivesse com o mesmo percurso. Houve modificações que valorizaram a prova, embora houvessem mais algumas a serem corrigidas.
O que escrevi ontem não foi para mostrar que sabia mais do que os outros, foi sim uma opinião construtiva afim de melhorar as provas portuguesas e retirada dos regulamentos do Ciclocross.
Sei que este Ciclocross não agradou a muita gente, inclusivo a mim, mas depois de ter corrido e de ter vindo de bicicleta de lá até casa,estive a pensar para os meus fechos que o organizador está de parabéns muito sinceros. Pois montou uma prova, o que não é fácil, e apesar dos erros cometidos conseguiu dinamiza-la. É com os erros que se aprende, pois é mais fácil se criticar do que arregaçar as mangas e montar uma corrida.
Em relação aos masters 40 a partida foi como habitual muito rápida pois é nas primeiras voltas que se faz as melhores colocações. Assim à partida o espanhol
Manuel Paço sai em primeiro, mas António Sousa tomou-lhe a roda e antes de completar uma volta passou-o. A luta nesta categoria centrou-se entre o 2º e 3º lugar, pois tanto o espanhol Manuel Paço como Mário Fernandes mantiveram uma disputa acesa pelo 2º lugar.Há que registar que na chegada houve uma queda no sprint entre estes dois atletas, na qual Manuel Paço ficou magoado. Mário Fernandes levantou-se e iniciou a prova mas ao verificar que o colega não se encontrava bem voltou para trás e acompanhou este até à meta deixando-o vencer. Foi um gesto desportivo, bastante nobre e que raramente se vê em outras modalidades.
Quanto à minha corrida, como é habitual. infelizmente, tornei a partir mal, fico tão bloqueado que sou normalmente o ultimo a arrancar. Apesar da prova não ter tanto para andar de bicicleta e de eu gostar de correr a pé, no areal optei por correr com a bicicleta à mão ao contrário dos meus adversários, o que me deu alguma vantagem. Assim fui recuperando alguns lugares ao longo da prova, estive muito próximo do 5º e 6º lugar mas arrisquei muito para os tentar ultrapassar pois estava colado a eles e acabei por ter uma queda feia, magoando-me bastante na canela da perna. Com esta perda de tempo os atletas que ião à minha frente ganharam terreno que nunca mais consegui recuperar, pois já íamos entrar na ultima volta. Outro erro que cometi e me fez perder tempo ao longo de toda a prova foi correr com os pneus vazios, receei sempre que a qualquer momento tivesse um furo, este erro não tem desculpa pois não sou nenhum novato nestas andanças.
Em relação aos masters 30 a corrida foi táctica, pois o espanhol já tinha assegurado o seu lugar, mas o 2º e 3º ainda se encontrava em aberto. Como os atletas que se encontravam próximos destes lugares se marcaram, o atleta Rogério Matos, que hoje se encontrava em boa forma, conseguiu aproveitar esta marcação e distanciou-se o suficiente para ganhar esta prova conseguindo assim aceder também ao 2º lugar da Taça.
Amanhã falarei sobre os finalistas da Taça.

António Moreira

Sem comentários:

Enviar um comentário