Mal iniciou-se a prova coloquei-me bem na frente do pelotão, o ritmo imposto, enquanto lá estive, foi moderado e acessivel, só que não me estava a sentir bem, principalmente a nivel da respiração. A meio da subida o meu corpo bloqueou de uma tal maneira que deixei de ter forças para pôr a bicicleta a andar, nem para ir na roda dos mais atrasados, assim optei por desistir.
Campeões já esperados
Masters 50 - A correr em casa e mais que favorito, Manuel Ferreira dos Skoda, fez valer a sua lei de trepador áquele que seria o seu mais direto adversário joão Marques do Azeitonense. Assim o pódio ficaria composto por 1º Manuel Ferreira dos Skoda, 2º João Marques do Azeitonense, 3º Augusto Gonçalves do Leiria.
Masters 40 - O favorito era Vitor Lourenço dos Viveiros Vitor Lourenço, o que se confirmou. Ao longo da época sempre se apresentou bem nas provas, teve uma equipa que o ajudou e na parte final impôs-se ao sprint, uma área em que ele é bom. Em 2º este outro repetente do pódio mas que viria a melhor a sua classificação Paulo Cardoso da Sportzone e em 3º lugar uma agradável surpresa Vitor Teixeira do NAST/Motocard. Nesta categoria a concorrencia foi maior visto ter chegado um grupo com cerca de 8 elementos para discutr o pódio.
Masters 30 - Nesta categoria a presença de Jose Silva só por si já lhe dava o favoritismo, que se veio a confirmar com o 1º lugar no pódio, levando a melhor ao sprint sobre Marco Nunes do Chão das Donas que faria 2º e Claudio Paulinho dos Viveiros que seria 3º.
Estes foram os Nacionais que tivemos, é um percurso mais direcionado para trepadores, a chegada foi diferente o que dava para recuperar quem tivesse descolado ligeiramente na subida. Foi uma prova bem organizada, houveram controlos aos 2 primeiros e depois a mais dois por sorteio nas categorias de A e B e ao 1º em C. Esteve muito bom tempo e foi um excelente momento de ciclismo nacional.
Quanto ás manifestações de desagrado sobre este Nacional que foram expressas durante as últimas semanas, gostaria de lembrar que desde o ano passado que se sabia a sua localização, sabe-se que a vida está má para todos, mas há que descentralizar o ciclismo pois os atletas do norte também se deslocam para o centro e para o sul. Quanto á dureza do percurso, houveram nacionais tão ou mais duros do que este como o da Arrábida, Grândola e perigosos como por exemplo o da Igreja Nova e os atletas do norte não deixaram de ir. Há que referir que estes Nacionais tiveram um pelotão com 107 atletas.
António Moreira
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